Publicidade

Os vírus foram utilizados para matar uma bactéria perigosa

Primeiro, a equipa clonou e montou os genomas dos fagos JG024 e DMS3 no interior da levedura. Para colocar o ADN no interior da bactéria, foi utilizada uma técnica de electroporação em que são feitos orifícios temporários na parede exterior da bactéria graças a impulsos curtos de eletricidade de alta tensão. Normalmente, as bactérias reconheceriam o ADN como um objeto estranho e destruí-lo-iam, mas os investigadores conceberam o genoma de forma a contornar a defesa antiviral, que nas bactérias é representada pelo sistema CRISPR.

Os autores escrevem que o método que desenvolveram lhes permite utilizar para combater o agente patogénico mesmo os fagos, que pela sua natureza não são capazes de infetar esta estirpe de bactérias. Assim, o estudo representa um passo crucial para o desenvolvimento de terapias clínicas baseadas em bacteriófagos.

Você pode gostar

Publicidade