História

Vale a pena perder um instante a olhar para cada moeda de 2 euros que lhe chegue à mão: há três exemplares que apresentam características particulares que multiplicam o seu valor até cerca de 2.600 euros.

Moedas de 2 euros de elevado valor são, naturalmente, moedas comemorativas, ou seja, artigos de coleção expressamente cunhadas para celebrar um acontecimento, país ou personagem, que pode até encontrar no seu bolso. A tendência de preços tem-se revelado crescente e pode ser um investimento muito bom se quiser vendê-la mais tarde. Mas sempre com atenção aos pormenores e também com o conselho de especialistas.

Segundo o site especialista em numismática ‘Coleccionistas de Monedas’, há três exemplares que podem valer um lucro até cerca de 2.600 euros.

A lista das moedas de 2 euros, que multiplicam o seu valor no mercado de colecionadores, é liderada pelo exemplar que homenageia Grace Kelly, no Mónaco. Foi uma produção limitada (20.001 exemplares) que traz o rosto da Princesa de Mónaco por ocasião do 25º aniversário da sua morte. Foi emitido em 2007, pelo Banco Central Europeu. Esta edição especial já atingiu um valor aproximado de 2.600 euros.

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Ana Mendes Godinho sublinha que a atualização das pensões terá um impacto de “mais de 2.200 milhões de euros”.

As pensões deverão aumentar entre 6,2% para os valores mais baixos e 5,2% para as reformas de valor mais elevado, no próximo ano, disse esta quarta-feira a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Ana Mendes Godinho falava em conferência de imprensa para apresentar o Orçamento da Segurança Social para 2024, no Ministério do Trabalho, em Lisboa.

Segundo a governante, os dados provisórios apontam para aumentos de 6,2% para pensões até cerca de 1.020 euros, de 5,8% para reformas entre cerca de 1.020 euros e 3.061 euros e de 5,2% para pensões superiores a este ultimo valor.

Ana Mendes Godinho referiu que estes são valores provisórios, que serão depois confirmados com as últimas projeções que têm impacto no cálculo previsto na lei, nomeadamente a inflação e o crescimento económico.

A atualização das pensões terá um impacto de “mais de 2.200 milhões de euros”, disse a ministra. No primeiro escalão das reformas estão cerca de 2,5 milhões de pensões, enquanto ao segundo escalão corresponde cerca de um milhão de reformas e no último cerca de 100 mil, explicou a ministra.

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Em janeiro de 2024, os pensionistas vão ter uma atualização da sua pensão acima da inflação. Saiba quanto vai receber a mais.

Em 2024, as pensões serão atualizadas pela regra geral. Ou seja, com base no crescimento do Produto Interno Bruto nos últimos dois anos, terminados no terceiro trimestre do ano anterior à atualização (que foi de 5,18%) e na média anual da inflação, sem habitação, dos últimos 12 meses, disponível em novembro do ano anterior à atualização (que foi de 5%), segundo a Portaria n.º 424/2023, de 11 de dezembro.

Quanto vão aumentar as pensões em 2024?
Aplicando as fórmulas de atualização das pensões (ver tabela abaixo) e tendo em conta o valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS) para 2024, fixado em 509,26 euros, no próximo ano, as pensões até duas vezes o IAS, equivalente a 1 018,52 euros, terão um aumento de 6% (inflação mais 20% do PIB).

Já para as pensões entre duas e seis vezes o IAS, isto é, entre 1 018,52 euros e 3 055,56 euros, o aumento será de 5,65% (inflação mais 12,5% do PIB).

As pensões entre seis e 12 vezes o IAS, ou seja, de 3 055,56 euros a 6 111,12 euros, serão aumentadas em 5% (inflação).

Por fim, as pensões acima de 12 vezes o IAS (6 111,12 euros) permanecerão congeladas, como determina a lei.

Com estes aumentos, acima da inflação prevista para 2024 (3,3%), os pensionistas recuperarão o poder de compra.

Estas atualizações aplicam-se às pensões de invalidez e de velhice do regime geral da Segurança Social e às pensões de aposentação, reforma e invalidez do regime de Proteção Social Convergente (que abrange os funcionários públicos admitidos até 31 de dezembro de 2005, inscritos na Caixa Geral de Aposentações), atribuídas antes de 1 de janeiro de 2023.

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Movimento JPR — Justiça para Pensionistas e Reformados considera que deve ser alterada ou revogada norma que estabelece a atualização das pensões apenas no segundo ano de aposentação.

Um movimento de reformados e pensionistas quer ver alterada a norma que estabelece a atualização das pensões apenas no segundo ano de aposentação, considerando-a “injusta e absurda”, adiantou, esta segunda-feira, à Lusa um dos elementos.

Em causa está o artigo sexto sobre a atualização de pensões da lei 52, de 2007, que refere que “as pensões de aposentação, reforma e invalidez são atualizadas anualmente, a partir do segundo ano seguinte ao da sua atribuição, com efeitos a partir do dia 01 de janeiro de cada ano, em função do seu montante”.

De acordo com a norma, qualquer aposentado em 2023 só terá direito a atualização de pensão em janeiro de 2025.

António Lourenço, do Movimento JPR — Justiça para Pensionistas e Reformados, que já fez uma queixa à Provedoria de Justiça, disse à Lusa que deve ser recomendada ao novo Governo a alteração ou a revogação da norma.

“É evidente que temos caminho para fazer. O passo que demos em direção à Provedoria de Justiça poderá recomendar ao futuro Governo a correção desta situação — pela revogação da norma ou pela alteração da norma — e, naturalmente, teremos algum caminho a fazer junto do parlamento, junto dos partidos logo que se instalem [na Assembleia da República]”, realçou.

O antigo consultor da União Europeia e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) em matéria de finanças públicas e política orçamental acrescentou que também já foi pedida uma audiência com o Presidente da República.

“Nós tivemos o cuidado de consultar alguns especialistas em direito constitucional e, de facto, acham que esta norma pode ser inconstitucional, ou seja, de violação do princípio da igualdade, porque uns têm direito à atualização [das pensões] e outros não”, observou.

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Os cientistas utilizaram a inteligência artificial (IA) para decifrar pergaminhos antigos da antiga cidade de Herculano, que foi destruída pela erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C. Como os pergaminhos estavam muito danificados pelas cinzas e pelos fluxos piroclásticos, até à data, a aprendizagem automática tem sido utilizada para distinguir uma única palavra, refere o The Guardian.

A descoberta foi anunciada pelo cientista informático Brent Seals, da Universidade de Kentucky. Em março, ele e os seus colegas lançaram o programa Vesuvius challenge para acelerar a decifração da leitura dos textos dos pergaminhos queimados encontrados nas ruínas de Herculano. O programa oferece prémios em dinheiro aos investigadores que identifiquem palavras legíveis.

Os cientistas publicaram milhares de imagens tridimensionais de raios X de dois pergaminhos enrolados e três fragmentos de papiro pertencentes à coleção do Instituto de França em Paris. Desenvolveram também um programa baseado em inteligência artificial que é treinado para reconhecer letras através da análise das alterações que ocorrem no papiro quando a tinta é aplicada.

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Perto da Grande Muralha da China foram encontradas 59 bombas da dinastia Ming feitas de pedra, com uma idade de 400 anos. Este facto foi noticiado pelo Live Science.

Os cartuchos foram encontrados perto de uma secção da muralha em Badaling, a cerca de 80 quilómetros de Pequim, construída pelos governantes da dinastia Ming no século XVI. Para além da base de pedra, cada um deles tem um orifício onde foi despejada pólvora. Estas bombas podiam ser incendiadas e lançadas sobre o inimigo a partir de uma altura elevada, sendo uma arma comum dos guardas das muralhas. A composição da pólvora permitia uma explosão máxima.

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Um conjunto de cartas de marinheiros franceses com 260 anos foi descoberto nos Arquivos Nacionais do Reino Unido. Sobre o assunto, escreve o Guardian.

Renaud Morier, professor de história europeia na Universidade de Cambridge, leu mais de 100 cartas escritas por familiares de membros da tripulação do navio francês “Galatea”, capturado em 1758 durante a Guerra dos Sete Anos. Acontece que a administração recebeu todas as cartas, leu-as e, não encontrando qualquer valor militar, guardou-as nos arquivos.

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Cientistas da Universidade de Basileia e de Zurique encontraram vestígios de material genético do Treponema pallidum, o agente patogénico da sífilis, nos ossos de pessoas que viveram no Brasil há 2000 anos. Os resultados, publicados na revista Nature, provam que as pessoas já sofriam de doenças semelhantes à sífilis, conhecidas como treponematoses, muito antes de Colombo ter descoberto a América.

Os especialistas puseram em dúvida as teorias anteriores sobre a propagação da sífilis pelos conquistadores espanhóis. Os cientistas analisaram ossos pré-históricos que pertenciam a quatro pessoas que viveram na região costeira de Santa Caterina, no Brasil, há dois mil anos. Algumas amostras apresentavam alterações patológicas que indicavam que as pessoas sofriam de uma doença semelhante à sífilis.

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Uma equipa internacional de arqueólogos do Egipto e da França descobriu um templo de Afrodite afundado ao largo da costa do Egipto. O facto é relatado pela RIA Novosti com referência ao Ministério do Turismo e Antiguidades do país.

O templo dedicado à antiga deusa grega da beleza, do amor e da fertilidade foi encontrado debaixo de água perto de Alexandria. A cidade está situada no norte do país, no delta do rio Nilo e perto das águas do mar Mediterrâneo.

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