Ciência

Cientistas do King’s College de Londres desenvolveram um método inovador de reciclagem do plástico utilizado em artigos de utilização única. Os resultados do estudo foram publicados na revista Cell Reports Physical Science.

O método baseia-se na utilização de enzimas que se encontram habitualmente nos detergentes biológicos para a roupa. Estas substâncias decompõem os polímeros e asseguram que o bioplástico, feito de ácido poliláctico, se degrada completamente em apenas 24 horas. A nova abordagem é 84 vezes mais rápida do que o processo de compostagem industrial de 12 semanas normalmente utilizado para a reciclagem.

A enzima utilizada é a lipase B quimicamente modificada da levedura Candida antarctica. A decomposição dos biopolímeros ocorre a temperaturas tão baixas como 90 graus Celsius.

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Cientistas da Universidade de Leeds identificaram uma doença rara que faz com que os recém-nascidos tenham dedos das mãos e dos pés a mais, bem como vários defeitos de nascença. De acordo com o estudo, publicado no The American Journal of Human Genetics, a anomalia é causada por uma mutação genética no gene MAX.

Os investigadores compararam o ADN de três pessoas com uma combinação rara de características físicas, nomeadamente polidactilia e macrocefalia, quando o perímetro da cabeça é muito maior do que a média. Verificou-se que todas elas tinham alterações no gene do fator X associado ao Myc (MAX), que é um fator de transcrição e está envolvido na regulação da função celular.

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Cientistas da Northwestern University utilizaram vírus modificados para matar um agente patogénico perigoso para os seres humanos. Os resultados do estudo foram publicados na revista Microbiology Spectrum.

Durante as experiências, os biólogos modificaram o ADN de vários bacteriófagos – vírus que infectam e se multiplicam no interior de bactérias. Este ADN foi depois colocado no interior das células do microrganismo Pseudomonas aeruginosa, conhecido pela sua resistência aos antibióticos. O material genético contornou os mecanismos de defesa do agente patogénico e iniciou a montagem de viriões completos que destroem a bactéria a partir do seu interior.

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Comer até três porções de kimchi por dia pode reduzir a gordura da barriga, diminuindo potencialmente o risco de desenvolver diabetes. Foi o que demonstraram cientistas da Universidade Chung Ang, na Coreia do Sul, que publicaram um artigo na revista BMJ Open.

Os especialistas analisaram dados de 115.726 participantes com idades compreendidas entre os 40 e os 69 anos que participaram no estudo Health Examinees na Coreia. A obesidade foi definida como um índice de massa corporal superior a 25 quilogramas por altura ao quadrado (em metros), e a obesidade abdominal foi definida como um perímetro da cintura superior a 90 centímetros nos homens e superior a 85 centímetros nas mulheres. O consumo de kimchi foi avaliado através de um questionário de frequência alimentar.

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A AI Impacts realizou um inquérito a cerca de 3000 especialistas em aprendizagem automática sobre o futuro provável da humanidade devido à proliferação da inteligência artificial (IA). Os resultados são revelados num documento publicado no servidor de pré-impressão arXiv.

A maioria dos inquiridos acredita que a IA conduzirá a uma onda de avanços extraordinários na ciência, literatura, matemática, música e arquitetura, o que acontecerá vários anos antes do previsto num inquérito semelhante realizado há dois anos. No entanto, 38-51% dos especialistas afirmam que a IA pode representar uma ameaça existencial, com pelo menos 10% de hipóteses de um cenário de extinção humana.

Os especialistas sugerem que, em 2047, com uma probabilidade de 50%, as máquinas terão adquirido a capacidade de realizar sozinhas todas as tarefas humanas possíveis, fazendo-o com maior eficiência e a custos mais baixos. De um modo geral, 70% dos especialistas afirmam que é mais provável que surjam resultados úteis do que maus, à medida que a IA se torna mais inteligente e mais poderosa.

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